Exame anatomopatológico é essencial para o diagnóstico do linfoma não-Hodgkin

Doença que já acometeu a ex-presidente Dilma Roussef, o atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e os atores Reinaldo Gianecchini e Edson Celulari, o linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer com origem nos linfonodos. Para ser confirmado seu diagnóstico é essencial a realização de um exame anatomopatológico – análise de material (tecido) por biópsia.

linfoma não-Hodgkin, se não tratado adequadamente, pode levar o paciente à morte. Isso porque os linfomas espalham-se pelo corpo, comprometem diversos grupos de gânglios linfáticos e podem atingir fígado, baço e medula óssea. Entre os sintomas aparentes deste tipo de câncer, destacam-se o aumento de gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha, o excesso de sudorese noturna, febre, coceira na pele e perda de peso.

São poucos os fatores de risco que levam ao desenvolvimento do linfoma não-Hodgkin. Os mais conhecidos são o sistema imune comprometido, a exposição química e a exposição a altas doses de radiação. Como forma de prevenção, recomenda-se a adoção de um estilo de vida mais saudável, principalmente em relação à alimentação com uma dieta rica em frutas e vegetais.

Considerando o histórico médico do paciente, os sintomas e os fatores de risco, um médico pode suspeitar do surgimento do linfoma não-Hodgkin. Mas o seu diagnóstico só pode ser confirmado, como já dito anteriormente, com a realização de um exame anatomopatológico, feito por meio da análise de fragmentos de tecido ou órgão retirados por meio de biópsia.

Em geral, é retirado um linfonodo inteiro para permitir o diagnóstico adequado e os exames complementares, como a imunoistoquímica. Após o diagnóstico da doença, faz-se o estadiamento (estágio do câncer) do linfoma não-Hodgkin através do exame de PET-CT (tomografia computadorizada com emissão de pósitrons). Cada caso do linfoma não-Hodgkin deve ser analisado individualmente, pois os linfomas podem se originar de células linfoides de diferentes linhagens e em variados graus de maturação, resultando em doenças de distintos comportamentos clínicos.

Para o tratamento do linfoma não-Hodgkin, a quimioterapia e a radioterapia são os métodos mais utilizados pelos médicos. Os medicamentos (e a quantidade deles) e o tempo de tratamento dependem do tipo do linfoma e do estágio em que o câncer se encontra. Em determinados casos, o transplante de medula óssea pode ser considerado como método de tratamento e cura.

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